Como se sabe o senso comum tem dito que a recuperação de pastagens degradadas salvará o mundo. Intensificar a pecuária recuperando pastos passou a ser uma das alternativas tecnológicas que compõem os compromissos voluntários assumidos pelo Governo Brasileiro que preveem a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Tudo feito às expensas dos produtores rurais. Cortesia com o chapéu alheio. Mas, você sabe como recuperar um pasto degradado? Continue lendo e aprenda.
Em decorrência desse papel salvador da pecuária e da agricultura, o Governo criou um “Plano Setorial para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura”, o tal do Plano ABC. Neste plano estão previstas diversas ações de capacitação e informação de técnicos e produtores rurais, estratégias de transferência de tecnologia, pesquisa, fortalecimento da assistência técnica e extensão rural, incentivos econômicos, linhas de crédito rural, entre outras coisas maravilhosas.
Dentro do Plano ABC destaca-se o “Programa ABC”, instituído pelo Ministério da Agricultura, que vem disponibilizando recursos específcos para recuperação de pastos degradados dentro dos Planos Safras anuais.
Desta forma, a contribuição da Recuperação de Pastagens Degradadas na mitigação de GEEs se dará pela expansão de sua área de adoção em 15 milhões de hectares até 2020.
A Embrapa tem documentos técnicos que apresentam os conceitos e fundamentos da forragicultura, como formação, manejo e degradação de pastagens; a identificação das principais gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais ou subtropicais; as estratégias de recuperação e de renovação de pastagens; a consorciação de pastagens; os efeitos das forrageiras sobre a qualidade do solo; e a viabilidade econômica e rentabilidade de estratégias de recuperação de pastagens degradadas.